Alimentação saudável para terapeutas

Alimentação saudável para terapeutas

O pilar da medicina natural

Se o alimento é puro, a mente também será pura, se a mente é pura, o espírito também será, esta está a máxima da sabedoria hindu. Tudo o que usamos como alimento passa a fazer parte do nosso organismo, os ossos, do sangue, dos tecidos, da essência mais sutil de nosso metabolismo bioquímico. A alimentação tem ação direta sobre o nosso humor, temperamento, impulso e pensamentos. É por esse motivo que devemos nos preocupar com os alimentos que ingerimos diariamente, pois eles determinam a qualidade da nossa vida como um todo e da nossa saúde em particular. Existem diversos sistemas de alimentação e cada um deles exerce um tipo de influência sobre o organismo.

 

Uma dieta saudável

Cresce em todo o mundo o interesse por uma alimentação equilibrada e saudável, mas muita gente ainda se sente um tanto confusa em relação ao assunto "quais os alimentos que devem fazer parte dessa dieta?". Na verdade, trata-se simplesmente de preferir os alimentos integrais produzidos de modo natural, aos quais nada foi acrescentado sob a forma de aditivos, e dos quais nada foi retirado como acontece com os produtos "refinados". Fazem parte desses alimentos os cereais integrais, os frutos secos, nozes, amêndoas, amendoim, sementes de gergelim, abóbora, etc., as frutas e hortaliças frescas, e, ainda, a carne e os laticínios provenientes de animais criados o mais naturalmente possível. Os alimentos naturais e integrais também incluem produtos derivados que não contêm aditivos, como o pão integral, por exemplo.

 

O mais natural possível

Idealmente, os alimentos integrais devem ser aqueles cultivados ou criados de forma orgânica, isto é, livres de fertilizantes químicos, antibióticos, hormónios ou outras drogas usadas comumente pela indústria de produção de alimentos. Essa condição, fundamental para a qualidade e pureza dos alimentos, é uma preocupação natural, que está voltada basicamente para a alimentação orgânica.

Em muitos países, e nos Estados Unidos e Europa em particular, a opinião pública tem sido cada vez mais mobilizada a esse respeito. Nos últimos anos tem crescido bastante a quantidade de lojas e entrepostos de alimentos orgânicos na América e na Europa, e já se podem encontrar tais produtos nos supermercados comuns, sob a fiscalização de órgãos do governo. E graças ao desenvolvimento da agricultura biológica ou natural, que evita a aplicação de adubos sintéticos e de defensivos agrícolas no combate às pragas, também cresceu, obviamente, a produção de alimentos orgânicos.

Em Portugal, onde essa consciência é ainda incipiente, é quase impossível a prática de uma alimentação totalmente orgânica. Com o movimento iniciado pela macrobiótica há algumas décadas, e posteriormente com a criação das comunidades rurais, houve o despertar, tímido ainda, para a questão dos aditivos e dos agrotóxicos e para o perigo dos mesmos para a saúde, mesmo em doses ditas "aceitáveis", determinadas pelos próprios fabricantes. Atualmente vem alargando o mercado consumidor preocupado com o assunto, e vários produtos orgânicos já são encontrados, os entrepostos e restaurantes naturais.

 

Elementos básicos da alimentação

O segredo de uma dieta saudável, segundo os nutricionistas, está na variedade e no equilíbrio dos alimentos.

  • Gordura. Uma dieta saudável deve incluir óleos monoinsaturados e polinsaturados, como azeite de oliva, óleo de semente de girassol e de milho. Óleos extraídos a frio são preferíveis porque geralmente são usados produtos químicos no caso dos óleos processados a quente. Óleos vegetais contêm vitamina E, ácidos graxos (vitamina F), e devem ser usados em lugar de margarina, manteiga, banha e gordura animais saturadas.
  • Cereais integrais. Arroz integral, centeio, trigo integral, soja, etc. e seus derivados, como farinhas, macarrão, etc. Ricos em carboidratos e fibras, os cereais integrais têm baixo teor de gordura e, quando combinados com leguminosas, fornecem valiosas proteínas. Os pratos feitos com eles satisfazem mais e têm menos calorias que as comidas que utilizam os cereais refinados, como a farinha branca, o arroz branco, etc.

 

Leguminosas. Ervilha seca, lentilhas, feijões, favas, etc., têm alto teor de carboidratos e fibras, com baixo teor de gordura. Boa fonte de vitamina B e minerais, podem ser usadas em sopas, saladas e para acompanhar cereais, substituindo a carne.

  • Frutas e hortaliças frescas. Contêm fibras e são nossa principal fonte de vitamina C, ricas também em minerais, muitas têm ainda caroteno, que o organismo transforma em vitamina A.
  • Produtos de origem animal, Frango e ovo, onde os animais são muitas vezes alimentados com hormónios, carne, peixe, leite e laticínios provenientes de animais criados em solo sem fertilizantes químicos. Os produtos animais contêm proteínas e fornecem vitaminas do complexo B, carne e leite integral têm mais gordura que aves, peixes e leite desnatado. Carne, peixes e ovos fornecem ferro, leite e os seus derivados, como queijos e iogurtes, fornecem cálcio.
  • Frutos secos e sementes. Amendoim, castanha de caju, nozes, sementes de gergelim, girassol, papoula, etc., contêm fibras e óleos polinsaturados, boa fonte de proteínas quando combinados com leguminosas, fornecem vitaminas do complexo B, vitamina E, além de minerais.

Adoçantes. Adoçantes naturais incluem frutas secas, extrato de malte, mel melado, açúcar mascavo. As frutas secas fornecem vitaminas A e C, além de minerais, mel e melaço podem substituir o açúcar refinado, mas devem ser usados com moderação, como as frutas secas, pois tem muitas calorias.

 

A combinação bioquímica dos alimentos

Manga não combina com o leite. A sabedoria popular sempre afirmou, e estudos recentes acabam de confirmar. Mesmo recebendo mais atenção dos adeptos da alimentação natural do que dos próprios nutricionistas de formação convencional, esta matéria é hoje muito difundida e tem merecido estudos cada vez mais aprofundados.

Assim que são ingeridos, os alimentos entram em contato entre si, realizando relações bioquímicas e reagindo com as secreções digestivas segundo a natureza ou a composição química de cada pessoa. Existem os alimentos que se combinam bem e aqueles que não. Quando a combinação é perfeita, a digestão se faz harmoniosamente, a assimilação das proteínas, das vitaminas e dos minerais é ideal, a formação do material a ser excretado é adequada e a deposição de gorduras e de elementos tóxicos é mínima ou nenhuma.

 

Quando não se combinam

Exatamente o contrário ocorre com a ingestão de alimentos que não se combinam bem. Podendo ocasionar má digestão, azia, doenças gastrintestinais em geral, colites ulcerativas, fermentações intestinais, flatulência, cólicas digestivas, digestão muito lenta, intolerância alimentar, idiossincrasias alimentares, perturbações enzimáticas, distúrbios digestivos de fundo nervoso ou psicossomático, etc.

Basicamente, esses problemas podem ser resolvidos observando-se o equilíbrio bioquímico dos alimentos. Uma alimentação que respeite esses padrões é recomendada a todas as pessoas, independente da sua filosofia alimentar, como fator de promoção e manutenção da saúde. Nos casos de obesidade, e se for bem elaborada, permite um emagrecimento lento, no entanto, não se trata de uma dieta para emagrecer, pois pode e deve ser realizada por todas as pessoas, as magras inclusive, uma vez que favorece o equilíbrio geral, evitando o envelhecimento precoce e o desgaste orgânico acentuado resultante dos abusos ou excessos alimentares.

 

Alimentos desaconselhados

A medicina natural recomenda evitar o consumo de alimentos que, devido ao acréscimo de artifícios, são considerados nocivos ao organismo.

 

Açúcar branco

O açúcar refinado resulta da concentração industrial da sacarose da cana-de-açúcar. O uso constante na alimentação provoca a diminuição de magnésio no organismo, elemento importante na manutenção da resistência às infeções e aos germes. Além disso, por exigir quantidades consideráveis de vitaminas do complexo B para a sua metabolização, o açúcar é considerado um fator desvitaminizante, como também absorve boa quantidade de cálcio, atua como desmineralizante do organismo.

O seu consumo favorece a ocorrência de cáries dentárias, da osteoporose e do diabetes, incentiva os estados depressivos e, em casos extremos, da melancolia (ou sugar blues). O excesso de açúcar provoca ansiedade, reduz a acuidade visual e é um forte coadjuvante nos processos de arteriosclerose e das doenças cardiovasculares, como o enfarte, a hipertensão arterial e a arteriosclerose coronariana. Dezenas de livros publicados no mundo inteiro alertam para os prejuízos causados ao organismo pelo açúcar e pelo consumo exagerado de doces, refrigerantes, balas, etc.

Carne animal

Independentemente de uma postura ou argumentação vegetariana, a carne animal, em especial a vermelha, não é um alimento saudável devido aos produtos químicos empregados no seu tratamento. O sulfito de sódio, que confere a cor avermelhada à carne congelada, o nitrato de potássio ou salitre, usado para ampliar o seu prazo de conservação e dar um aspeto mais apetitoso à carne bovina, e o dietietilbestrol, hormónio sintético ministrado aos animais para que ganhem mais peso nos meses que antecedem o abate, são produtos químicos comprovadamente ligados à ocorrência de diversos problemas, como alterações hormonais, perturbações menstruais, miomas uterinos, nódulos mamários, impotência sexual masculina, esterilidade, problemas da próstata e tumores em geral. Assim, além de já não ser um alimento benéfico ao ser humano no seu estado natural e fresco, a carne foi transformada num produto de qualidade muito duvidosa.

Carnes embutidas

Os frios em geral e as carnes acondicionadas em membranas, como salsicha, linguiça, mortadela, presunto, patê, etc., são ainda mais prejudiciais ao organismo. Além de todos os produtos químicos já enumerados, este grupo de carnes ainda recebe substâncias conservantes, como antibióticos e aditivos. Também fazem parte deste grupo as carnes brancas industrializadas, como o frango de granja, o peru temperado, o chester, o pato, etc.

Farinhas brancas

São constituídas quase exclusivamente pela parte calórica e pelo amido de cereais descortiçados ou "beneficiados", ou seja, que perderam a película vitamínica e o germe nutritivo. As mais usadas são a farinha de trigo, com qual são produzidos pães, biscoitos, bolos, tortas, etc., e a farinha de arroz, empregada na alimentação infantil.

Há pouco menos de um século a humanidade só consumia farinha de trigo integral, que além das vitaminas do complexo B, contém quantidades razoáveis de ácido glutâmico, um elemento que favorece o desenvolvimento cerebral e é importante para o metabolismo das células nervosas. Uma dieta pobre em ácido glutâmico reduz a capacidade de raciocínio e de reter informações e, como consequência, atua negativamente no desenvolvimento do Q.I. infantil. O mesmo raciocínio pode ser aplicado ao arroz branco em relação ao arroz integral, no que se refere às vitaminas e ao ácido glutâmico, além da perda de alguns aminoácidos e de minerais importantes durante o processo industrial de descorticação e polimento.

Pão

Tudo o que dissemos sobre as farinhas brancas se estende, naturalmente, ao pão. Assim, os pães preparados com cereais integrais, como trigo, centeio e similares, são sempre mais nutritivos e benéficos ao organismo do que o pão branco comum.

Sal refinado

Também chamado sal de cozinha, este produto passa por um processo de industrialização que, no seu início, já lhe retira cerca de 80 elementos importantes, deixando-o reduzido ao cloreto de sódio concentrado. Na etapa seguinte, a sua humidade natural vai sendo eliminada como a adição de produtos químicos, e o cloreto de sódio tende a se tornar líquido. Depois disso, são adicionados os estabilizantes e o iodeto de potássio, pois o refinamento elimina as microalgas que fixam o iodo natural do sal marinho, exigindo a sua substituição por um produto artificial.

Ao fim desse processo, o sal refinado transforma-se num ingrediente prejudicial à saúde, o seu excesso na dieta favorece a retenção de líquidos, comprometendo o funcionamento dos rins, do coração e da circulação, além de acentuar os inchaços e a síndrome pré-menstrual, os antiumectantes que recebe podem ser responsáveis pelo aparecimento dos cálculos renais ou biliares, o iodeto altera a função da tireoide, levando a desequilíbrios hormonais e à formação de nódulos tireoidianos. A alternativa ideal para esse elemento indispensável à nossa alimentação é a utilização moderada do sal marinho, que não tem a elevada concentração em sódio do sal refinado e reconstitui, remineraliza e tonifica o organismo, fornecendo taxas normais de iodo natural.

 

Alimentos que curam

Além de fornecer energia e nutrientes para o organismo, vários alimentos têm propriedades terapêuticas valiosas e devem ser incluídos nas dietas.

Abacate - Facilita a digestão e o seu consumo constante e prolongado combate o reumatismo e o ácido úrico. A monodieta do abacate por 2 a 3 dias é útil no combate aos cálculos da vesícula biliar e às úlceras gastroduodenais.

Abacaxi - Tem ação depurativa e diurética, usado fora das refeições diminui o excesso de acidez no estômago. A monodieta semanal de abacaxi é de grande utilidade no combate a qualquer tipo de pedra nos rins, contra o catarro nos brônquios e contra a obesidade, quando existe muita retenção de líquidos.

Abóbora - Atua controlando o nível de glicose no diabetes, o colesterol e a gordura no sangue. Ajuda na evacuação e as sementes são eficazes contra a solitária. Aplicada sobre a pele, a abóbora tem ação emoliente e é útil no tratamento de queimaduras.

Agrião - Cru tem efeito tónico nos brônquios e pulmões, além de ser útil contra faringite e processos infeciosos da boca e garganta. Cozido tem ação estomacal tónica e depurativa. O sumo do agrião é útil contra a anemia, o escorbuto, a tuberculose, a pneumonia e as bronquites em geral, inclusive a dos fumadores, também é indicado para a febre persistente e a icterícia.

Alcachofra - Estimulante do fígado e dos rins, é depurativa do sangue e combate o reumatismo, o ácido úrico e a arteriosclerose.

Alface - Tem efeito diurético, calmante e depurativo. Abre o apetite e estimula as funções digestivas e excretoras.

Alho - Comido como alimento, tem ação depurativa, diurética e digestiva. É um antibiótico natural (alicina), vermífugo e anticoagulante. Previne as tromboses, purifica as mucosas e evita a formação de catarro. Também tem efeito contra o excesso de ácido úrico, o reumatismo, a pressão alta e a arteriosclerose. Esses efeitos são obtidos com o consumo de dois a três dentes de alho diariamente.

Ameixa fresca - Comida em abundância, é útil no resfriado, nas afeções dos brônquios e na asma.

Amendoim - Tem ação tónica e afrodisíaca.

Amora - Tem ação diurética, laxativa e expetorante. Também é emoliente e adstringente.

Arroz integral - Um dos mais importantes alimentos da medicina natural. Tem ação depurativa dada a presença de albuminas desintoxicantes. O seu uso constante na alimentação torna o organismo mais purificado e saudável. É útil para as carências vitamínicas do complexo B, dada a sua grande quantidade de vitamina B1, B2, B6. O caldo de arroz integral cru é útil contra a diarreia.

Aveia - É um alimento tónico devido à presença de manganês e tem ação medicinal contra o reumatismo, a gota e problemas inflamatórios das vias urinárias.

Azeitona - A azeitona preta tem efeito laxante, e a verde é adstringente, com tendência a prender os intestinos. Ambas têm leve efeito contra a mucosidade excessiva dos pulmões e brônquios. O azeite de oliva é laxativo e útil em queimaduras.

Banana - Útil para regular os intestinos nos casos de diarreia.

Batata - A cataplasma da batata crua ralada é boa para as picadas de insetos e irritações cutâneas.

Beringela - O suco fresco é útil como diurético e desobstruente das vias biliares.

Beterraba - O sumo cru é antianêmico e fortificante. Por ser muito rica em magnésio, é útil em casos de infeções crónicas. Contem uma substância chamada betaína, que possui ação eficaz contra tumores. Tem boa aplicação no cancro, sumo puro de beterraba crua quatro a cinco vezes ao dia.

Brócolos - Indicados contra infeções localizadas, laxativos, emolientes, tónicos e ajudam a combater a anemia.

Caju - Devido a sua ação adstringente, combate as diarreias crónicas e agudas. É tonificante e tem ação eficaz no diabetes e em todos os tipos de catarro, é tido também como afrodisíaco.

Cebola - É considerada um poderoso remédio, cuja ação depurativa permite ao organismo manter-se forte e saudável. O seu uso constante, de preferência crua, na salada, combate a anemia, tosse, doenças catarrais das vias respiratórias, problemas do estômago, fígado e rins, além de possuir ação vermífuga e anti-séptica. Tem a fama de conferir longevidade e força física.

Cenoura - Crua, é útil no combate a problemas dos olhos, pele, cabelos, ossos, fígados e bexiga.

Coco - A polpa do coco verde ou seco tem ação vermífuga e antidiarreica. A água do coco verde é reguladora dos intestinos, vermífuga e é usada para tratar e prevenir a desidratação.

Couve - O consumo combate a anemia, o escorbuto e o bócio (papeira) devido ao seu elevado teor de ferro, vitamina C e iodo. Combate às úlceras gástricas e duodenais por sua ação cicatrizante de contato e, também, as úlceras externas, neste caso, aplicando o sumo ou as folhas batidas. Tem efeito sobre o mau funcionamento da vesícula biliar, cálculos renais e hemorroidas. De preferência deve-se usar o sumo, ou comê-la crua em salada. O mesmo sumo aplicado nos cabelos, diariamente, em fricções vigorosas, é útil no combate à queda do cabelo e seborreia.

Damasco - Fortalece os dentes, as unhas e os cabelos, também é útil na anemia por falta de ferro e na cirrose do fígado.

Ervilha - Bom auxiliar no tratamento do diabetes e nos problemas digestivos ligados ao pâncreas.

Espinafre - Tem efeito regulador sobre o aparelho digestivo e evita a prisão de ventre. Ajuda a combater a obesidade e é muito útil contra a anemia.

Figo - Cozido com leite é um bom remédio para úlceras gástricas, inflamações da boca e da laringe, tosse e bronquite. É um bom laxante, e comido cru, em jejum, tem ação vermífuga.

Goiaba - Como alimento, é indicada para tratar as úlceras duodenais e as diarreias.

Laranja - A sua ação é depurativa, limpa o organismo e o desintoxica, favorecendo a digestão de alimentos gordurosos. Muito usada na forma de suco, a laranja combate gengivite, reumatismo, ácido úrico, gota, diabetes, obesidade, pressão alta, fraqueza orgânica e febre, além de ser cicatrizante.

Lentilha - É rica em cálcio e combate a anemia, recomendada para as grávidas.

Limão - Tem efeito semelhante ao da laranja, porém marcadamente mais acentuado enquanto depurativo. É um excelente recurso em medicina natural. O uso de certa quantidade diária do sumo puro do limão em jejum ou quantidades crescentes, somando um limão diariamente, até chegar a dez, e diminuindo depois um por dia, tem ação eficaz no tratamento de doenças graves, nas quais, por falta de energia, o paciente não tem mais forças para sair do leito. É adstringente, antisséptico, anti-inflamatório, sudorífero e antifebril. Combate arteriosclerose, diabetes, pressão alta, obesidade, reumatismo em geral, catarro respiratório, asma, bronquite, amidalites, rinites, febres e inflamações dos olhos.

Maçã - É um alimento tónico, ajuda a digestão, combate a anemia e a formação de úlceras do estômago. Combate a diarreia, principalmente infantil, devido à sua ação adstringente. O sumo da maçã tem ação antifebril.

Melancia - Trata-se de um grande diurético quando usado como alimento ou na forma de chá, feito com a polpa. É útil nos casos de doenças da próstata, gonorreia e sífilis e faz bem para o fígado e intestinos. Por ser indigesta, deve-se evitar engolir a sobra final da mastigação da polpa. O sumo coado tem ação mais eficaz.

Manga - Tem ação diurética e é estimulante da produção de leite. Também é útil contra bronquites, tosses e catarros. A amêndoa do caroço tem ação vermífuga.

Melão - É diurético e ajuda a eliminar excesso de líquidos orgânicos. Como monodieta de 1 dia por semana ajuda a regular os hormónios e, portanto, serve como tratamento para desequilíbrios menstruais, tendência ao aborto e diversos problemas ligados aos distúrbios hormonais. Possui também ação depurativa e estimulante e é empregado no combate a problemas do fígado, rins e na eliminação de cálculos renais.

Milho - Tem ação tónica e fortificante.

Morango - É um bom mineralizante, empregado em casos de convalescenças, doenças degenerativas, reumatismo, cálculos renais, bronquite, pressão alta, anemia, ácido úrico e colesterol. É também diurético e vermífugo.

Nabo comprido - Muito usado pelos povos orientais, é considerado um alimento que mantém a saúde e o vigor do corpo, conferindo longevidade. A sua ação medicinal é basicamente diurética, tónica e mineralizante. É útil no tratamento da obesidade, problemas dos olhos, colesterol, reumatismo, pressão alta, pressão baixa e anemia. O chá e o banho de assento, das folhas, são excelentes para os problemas genitais, como corrimentos vaginais, cólicas menstruais, menstruação irregular, fibromas uterinos, cistos de ovários, inflamações da vagina, útero, trompas, ovários, prostatismo, tumores da próstata, hemorroidas, pólipos, fistulas e a maioria das doenças do períneo.

Nozes - É um alimento tónico e fortificante, útil no reumatismo e no excesso de ácido úrico.

Pepino - É diurético e tonificante do fígado e dos rins. Fortalece os cabelos, unhas e pele, e combate à inflamação dos olhos. É um bom estimulante do apetite quando usado antes das refeições.

Pera - É indicada como alimento para pessoas convalescentes. Possui ação depurativa e diurética moderada.

Pêssego - É um bom purificante dos rins e da bexiga, é também estimulante, laxativo e diurético.

Quiabo - Por ser rico em ferro, é indicado para grávidas, e o seu uso é recomendado nas inflamações intestinais e problemas dos rins e bexiga.

Rabanete - É diurético e ajuda a normalizar as funções dos rins e a digestão, além de purificar o sangue e eliminar o catarro das vias respiratórias.

Repolho - Empregado nas doenças neurológicas e nevralgias. Muito útil contra as náuseas da gravidez e a distrofia muscular. O sumo fresco aplicado nos cabelos é bom para eliminar a seborréia.

Romã - É uma fruta com efeito adstringente. Age também como diurético e depurativo, e é indicada nos casos de diarreia.

Salsa - Devido à grande quantidade de magnésio, é muito eficaz para todos os casos de infeções e inflamações causadas por bactérias, vírus ou fungos. Também tem ação diurética, depurativa e tónica. Ajuda a tratar problemas do fígado, disfunções uterinas e impotência. O sumo fresco tem ação cicatrizante e é famoso o seu emprego nas hemorragias nasais.

Uva - A uva comum tem fama de ser diurética e purificante do sangue, ajudando a eliminar o excesso de toxinas, ácido úrico, colesterol, etc. É um bom alcalinizante do sangue, ajudando a restabelecer o equilíbrio do pH sanguíneo. Também é útil no combate à acidez estomacal.

Vagem - É um alimento tonificante, usado nas convalescenças e nos estados de fraqueza.

 

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