Sincretismo Desvirtuado e Adoração de Imagens: Uma Crítica às Práticas Modernas da Fé Iorubá.

Sincretismo Desvirtuado e Adoração de Imagens: Uma Crítica às Práticas Modernas da Fé Iorubá.

Okanbi expressa profunda preocupação com a forma como as religiões africanas têm sido adaptadas e comercializadas, desvirtuando os Seus fundamentos originais Iorubás.

 

I. A Deturpação da Identidade e Sincretismo Forçado

Okanbicritica veementemente a mistura de tradições e a alteração das características originais das divindades Iorubás, que antes era compreendida pelo contexto da perseguição, mas que hoje é vista como ignorância.

  • O Caso de Yemanjá: O exemplo mais claro é a representação de Iemanjá (Yembo).

    • Origem Verdadeira: Yemanjá é negra, oriunda da Nigéria e dona de todos os mares.

    • Alteração: A representação Dela em estatuetas de cor branca ou mestiça é uma alteração grave à Sua origem. Okanbi argumenta que alterar as características e lendas é tão grave como imaginar Jesus Cristo como oriental de "cabelo liso e a falar mandarim".

  • Conclusão: A mistura clara entre o Catolicismo e a religião Iorubá é hoje um reflexo da ignorância e da necessidade de "agradar ao público", desvirtuando a verdade das divindades.

 

II. A Adoração de Imagens e a Comercialização

A segunda grande crítica é dirigida à moderna adoração de estatuetas e à excessiva comercialização dos símbolos sagrados:

  • Representação Original: Na cultura Iorubá arcaica, os Orichás eram representados por objetos simples, como madeira, terra e pedras. Estas representações eram meramente uma forma de "recordar o Orichá", sem grandes adorações.

  • A Crítica Atual: Atualmente, em diversas religiões africanas na diáspora, as imagens dos Santos Iorubás são comercializadas a "preços loucos".

  • O Erro da Adoração: Os praticantes passam a "adorar como uma imagem viva do orixá", acreditando que a peça física contém a energia do Santo.

  • O Paradoxo dos Vendilhões: Okanbi traça um paralelo com a história bíblica de Jesus Cristo expulsando os vendilhões do templo e a história de Moisés e o bezerro de ouro, lamentando que a religião esteja a voltar a adorar imagens de "barro, de ouro e de latão" em vez de se focar na fé e na educação espiritual.

Conclusão Final:

Okanbi apela a que a fé e a religião Iorubá sejam baseadas na educação e orientação espiritual do ser humano, e não no perpetuar de crenças e ignorância generalizada.

 

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