Nana
Quando começou o mundo está oricha, que muito poucos Iguaros conhecem e muito menos conhecem as suas cerimónias, foi um dos caminhos de Yembó. Yemanjá teve um caminho de Odduá, criadora do panteão yorubá, conhece-se dela, desde o início do mundo pela sua atividade e poder.
Este é o caminho de onde nasce as más atitudes de Oggún e pelos abusos a Yembó, o não agradecimento pelo arrependimento de Oggún e do sacrifício feito por este oricha. Nana é conhecida como Iya Omi Oni, que significa mãe das águas doces, e está é a razão que muitos Santeros ficam confusos e digam ser Ochún a mãe das águas doces. Na realidade, Ochún é a dona das águas doces e Nana é a mãe quem as criou, pois, Nana é mãe de Ochún.
Neste caminho da vida de Yembó e Yemanjá e está a verdadeira mãe de Yalorde, e neste caminho de Yemanjá foi tão misteriosa e secreta que os Lucumies só deram conta de que esta oricha era tão antiga com o próprio tempo, e que vem da terra Arara de Asowuano. Por este motivo, certas cerimónias desta oricha, parecem iguais a de Asowuano.
A palavra Nana significa nascimento, Buruku de lua, já que este astro ilumina a terra à noite e faz que essas noites sejam menos sombrias e tenebrosa aos seres humanos. Através deste astro, ela dá luz aos seus filhos para que nunca percam a luz da vida, e mediante a lua ela manifesta-se e ensina. Como anteriormente dito, não suporta Oggún pela falta de respeito que teve com ela, quando era Yembó, e pela qual irá matar os seus animais com uma faca de cana de bambu.
Os signos de onde Nana Burukú se ensina no diloggun são, 10-10, 10-14, 14-14, 1-10 e 1-14, através destes oddus ela fala e decide quem é seu filho. Até este momento não conheço mais de dois filhos desta oricha, e dessas pessoas aprendi o que hoje coloco neste texto. Antes de ir ao monte e ao rio, os padrinhos têm de deixar pronto o trono de Nana, isso se faz de cor branca com telas com seda colorida e prateados, com alguns detalhes de azul-claro. Leva uma cortina de maribo, ou seja, palha enrolada para afastar egguns e depois coloca-se as bandeiras de Obatalá, Yemanjá, Ochún e Changó. Pode colocar detalhes em cor de coral, e tudo isto a gosto do padrinho.
Dia da semana: sábado.
Cores dos colares: azul-claro, vermelho, amarelo e branco.
Saudação: Maferefún illaremi Nana “saúdo a minha mãe Nana”.
Comidas e frutas: coco, abóbora, mel, pão, melancia, milho e rebuçados.